Há muitas coisas por ai que dão o nome de “cultura” e que por sua prática constitui-se uma deformação da cultura. Dá-se o nome de cultura aquilo que às vistas é uma apologia contra a verdadeira cultura, contra a arte e o bem. Fico estarrecido quando nos jornais e revistas aparecem aquelas reportagens que mostram apoio (seja econômico, político, popular) a tais projetos difundidos em nome e como cultura, quando exatamente não é cultura, muito menos de um povo.
O mundo moderno está cheio desses estigmas chamado arte e cultura, mas que só servem com uma linguagem, gestos e símbolos sutis para fazer apologética do crime, do vazio e sem sentido. Como conseqüência, por exemplo, vemos jovens e pessoas famosas tirando a própria vida ou de outros, sem que isso faça sentido.
É preciso compreender que o problema é muito sério. Filmes que consegue inverter valores, além de demoníaco, são cartilha de aprendizado, principalmente para os mais jovens.
As conseqüências são para todos trágicas. Basta vermos as tragédias nas escolas, nas favelas e nos centros urbanos. Pessoas comuns tiram a vida uma das outras, realizam atos extremos de morte, não porque estão em seu juízo perfeito, mas porque são levados a isso por aquilo que a sociedade moderna deu para eles: uma cultura de morte; e a olhos vistos, temos os resultados sob grande admiração e perplexidade, e justamente, porque não queremos enxergar o obvio.
É preciso nos exercitar no aprendizado do discernimento, estarmos atentos a aquilo que por ai andam dizendo que é cultura. É preciso ver, perscrutar e ponderar o sentido do que está a nossa frente, caso contrário, teremos ainda muitas vitimas. E atentemos bem, isso é um problema de todos nós como pessoas, como cidadãos; é um problema do Estado e da Sociedade. Temos que sair da alienação e reagir a essa situação, um jeito creio eu, além do diálogo, do debate coletivo, é, sem sombras de dúvida, a participação ativa de cada cidadão na Sociedade como todo. É hora de reagir frente a maldade que toma conta até da cultura do povo. Creia-me, há uma “cultura” por ai que mais semeia o sem sentido, o vazio, a morte e que chamam de arte. Ela é contrária ao bem, ao belo, a verdadeira arte. É preciso fazer frente a isso, com a cultura do Bem.
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Sou do João da Escócia. Adorei te conhecer. Você é muito inteligente, uma pessoal incrível. Sua palestra aqui foi muito boa. Estamos na nossa missão de evangelização. É muito bom evangelizar. Esse seu artigo está bom. Fica com Deus, um cheiro.